As Forças Armadas Portuguesas acabam de divulgar que o novo batalhão integrado na força da NATO no Kosovo, foi por esta considerado, “pronto para cumprir a missão”. Depois da preparação em Portugal e da rendição da força anterior, o recém-chegado batalhão foi “sujeito a exame”, num exercício envolvendo meios e tropas de 8 países, e respondeu com sucesso a uma série de requisitos operacionais. O 1.º Batalhão de Infantaria Pára-quedista inicia agora 6 meses de missão no Kosovo. Para quê?

Muito interessante este relato da vivência de um médico, José Pratas, durante a sua comissão de dois anos na então Guiné Portuguesa, em 1971 / 1973. É um olhar sobre a guerra do ponto de vista de quem pela natureza do seu trabalho, se vê colocado “ao nível do soldado da quadrícula”, e daí nos descreve de modo primoroso mas implacável, além da brutalidade do conflito, aquilo que o marcou nas relações pessoais e de serviço com militares e civis, metropolitanos e locais.

Estamos perante um pequeno grande livro sobre a temática da última guerra que as Forças Armadas Portuguesas travaram no antigo Ultramar. A natureza das situações vividas e o modo claríssimo e franco como são descritas, tornam esta obra uma das mais tocantes que já lemos sobre este conflito.

Mais um artigo na secção “Ontem foi notícia, hoje é história”. Data de Agosto de 1994, tem portanto 20 anos, foi originalmente publicado na revista francesa RAIDS (e também nas edições em língua inglesa e espanhola que então existiam) e terá sido uma das primeiras aparições na imprensa do Pelotão de Operações Especiais da GNR. Como se verá muita coisa evoluiu desde então, mais tarde em 2008, fizemos novo artigo já sobre a Companhia de Operações Especiais e hoje a unidade herdeira destas designa-se Grupo de Intervenção de Operações Especiais. Aqui fica um pouco de história, com uma ou outra nota para enquadrar o assunto.

Como terão notados os nossos leitores mais antigos e atentos, neste mês de Outubro houve um incremento de actividade no Operacional. Voltamos a imprimir um ritmo de colocação de artigos online que há mais de um ano não era possível. Aqui fica o balanço e razões.

Continuamos a disponibilizar para leitura integral revistas editadas recentemente por unidades que cumpriram missões no exterior do território nacional. Hoje, o SITREP do 1.º Batalhão de Infantaria Mecanizado, que cumpriu uma missão no Kosovo já em 2014.

É quase uma rotina mas escapam a muita gente: as revistas editadas pelas Forças Nacionais Destacadas. E isto porque a divulgação deste tipo de publicação, da qual hoje disponibilizamos uma na íntegra, costuma limitar-se aos militares que integraram a força em causa e alguma, pouca, distribuição interna nas Forças Armadas.

Nos últimos 12 meses de vida online o Operacional publicou, comparativamente com anos anteriores, bastantes menos artigos. Motivos de ordem profissional assim o determinaram, mas ainda assim conseguimos manter o site “a mexer” e inserimos alguns muito vistos e que despertaram inegável interesse, parte deles de colaboradores eventuais que assim ajudaram a manter este projecto vivo.

Deslocaram-se recentemente a Portugal por iniciativa de uma empresa nacional, técnicos da Heckler & Koch (HK) e da Trijicon, para apresentarem alguns dos seus novos produtos, respectivamente, armas ligeiras e miras ópticas. A Força Aérea Portuguesa através do Campo de Tiro e da Unidade de Protecção da Força (UPF), deu apoio a esta actividade em que o Operacional esteve presente a convite da empresa portuguesa, a Defmat, e conta o que viu.

Foi recentemente apresentada publicamente a Proposta de Orçamento de Estado para 2015. Aqui deixamos a parte respeitante à Defesa Nacional e à Segurança Interna.