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Posts com Tag ‘Batalhão de Caçadores Pára-quedistas n.º 21’

A GUERRA DO ULTRAMAR, ESCRITA POR QUEM A COMBATEU (VIII)

Por • 27 Dez, 2015 • Categoria: 05. PORTUGAL EM GUERRA - SÉCULO XX

… Já na fase de “desfiltração” (regresso ao acampamento) depois de uma operação, caminhávamos penosamente, expostos ao ambiente árido e seco, tendo presente que em cada passo, podíamos activar um percutor de pressão de uma qualquer mina antipessoal ou tropeçar num arame de uma armadilha. O desgaste físico e mental era aterrador.



A GUERRA DO ULTRAMAR, ESCRITA POR QUEM A COMBATEU (VII)

Por • 6 Dez, 2015 • Categoria: 05. PORTUGAL EM GUERRA - SÉCULO XX

Hoje, mais uma dura experiência de guerra, o primeiro inimigo abatido em combate. Chegamos ao sétimo artigo desta série. Vivências reais de alguém que sentiu necessidade de os contar. São textos curtos que do nosso ponto de vista constituem um grande contributo para se entender muito sobre a guerra, todas as guerras e esta no antigo Ultramar Português em concreto. Quem os escreveu apenas quer ser descrito como “um Primeiro-Cabo Pára-quedista“, e porque o conhecemos há muitos anos, respeitamos isso e aceitamos a publicação, que aliás insistimos para dar a conhecer nestas páginas do Operacional. Os factos foram passados em Angola, com militares do Batalhão de Caçadores Pára-quedistas n.º 21, nos anos 70 do século XX.



A GUERRA DO ULTRAMAR, ESCRITA POR QUEM A COMBATEU (VI)

Por • 2 Dez, 2015 • Categoria: 05. PORTUGAL EM GUERRA - SÉCULO XX

… Seria Maio do ano de 1970 e eu estava no segundo mês da minha comissão militar em Angola.

Para que não existissem quebras de segurança, nunca sabíamos onde íamos atuar. A coluna foi formada por viaturas Unimog 404. Uma para cada secção, armada e equipada para o combate. Como não nos dirigimos para a Base Aérea nº 9, ficámos a saber que não seriamos colocados na zona de ação por meio aéreo.



A GUERRA DO ULTRAMAR, ESCRITA POR QUEM A COMBATEU (V)

Por • 27 Nov, 2015 • Categoria: 05. PORTUGAL EM GUERRA - SÉCULO XX

.. Quando ouvimos os dois tiros ao longe, na nossa retaguarda, ficamos a saber, que os vestígios da nossa passagem na queimada tinham sido detectados pela sentinela móvel.



A GUERRA DO ULTRAMAR, ESCRITA POR QUEM A COMBATEU (IV)

Por • 22 Nov, 2015 • Categoria: 05. PORTUGAL EM GUERRA - SÉCULO XX

… Instintivamente levei a arma à cara, preparava-me para disparar, quando não sei porquê, reflecti e não premi o gatilho. Vi então, que o vulto era uma mulher com uma criança ao colo. Dei o alerta e alguém foi buscar a mulher. Caí de joelhos. Ainda bem que não disparei. Não sei se iria superar.



A GUERRA DO ULTRAMAR, ESCRITA POR QUEM A COMBATEU (III)

Por • 3 Set, 2015 • Categoria: 05. PORTUGAL EM GUERRA - SÉCULO XX

…Junto a ele só estava eu com o rádio, o alferes comandante de pelotão, o socorrista que tentava encontrar-lhe no braço uma veia para espetar a agulha do soro e morfina, um sargento muito experiente em combate, que com uma faca de mato, cortou o resto das calças e colocou um garrote no meu amigo Fontes para que ele não se esvaísse em sangue.



A GUERRA DO ULTRAMAR, ESCRITA POR QUEM A COMBATEU (II)

Por • 27 Ago, 2015 • Categoria: 05. PORTUGAL EM GUERRA - SÉCULO XX

Continuamos a publicação de uma série de relatos sobre situações envolvendo combate no antigo Ultramar português. No final do artigo repetimos as considerações prévias feitas no primeiro artigo para quem só agora chega ao Operacional entender este relato. São factos reais passados em Angola, com militares do Batalhão de Caçadores Pára-quedistas n.º 21, nos anos 70 do século XX.



A GUERRA DO ULTRAMAR, ESCRITA POR QUEM A COMBATEU (I)

Por • 19 Ago, 2015 • Categoria: 04 . PORTUGAL EM GUERRA - SÉCULO XXI

Iniciamos hoje a publicação de uma série de relatos sobre situações envolvendo combate no antigo Ultramar português. Factos reais, bem descritos, por vezes duros de ler, de alguém que sentiu necessidade de os contar. São textos curtos mas do nosso ponto de vista constituem um grande contributo para se entender muito sobre a guerra, todas as guerras e esta em concreto. Quem os escreveu apenas quer ser descrito como “um Primeiro-Cabo Pára-quedista”, e porque o conhecemos há muitos anos, respeitamos isso e aceitamos a publicação, que aliás insistimos para dar a conhecer nestas páginas do Operacional. Os factos foram passados em Angola, com militares do Batalhão de Caçadores Pára-quedistas n.º 21, nos anos 70 do século XX.