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COMANDANTE DO CORPO DE REACÇÃO RÁPIDA EM TANCOS

Por • 21 Fev , 2009 • Categoria: 01. NOTÍCIAS Print Print

O 2º Batalhão de Infantaria Pára-quedista

O 2º Batalhão de Infantaria Pára-quedista

No passado dia 11 de Fevereiro visitou a Brigada de Reacção Rápida, em Tancos, o tenente-general Sir Richard Shirref, comandante do Allied Rapid Reaction Corps (ARRC) da NATO.
A Brigada de Reacção Rápida do Exército Português encontra-se afiliada ao ARRC, estando em fase final de aprontamento uma unidade de escalão batalhão, o 2º Batalhão de Infantaria Pára-quedista (2ºBIPara), que se constitui como o contributo de Portugal para NRF13 (NATO Response Force). Esta força de reacção rápida na NATO tem um elevado grau de prontidão, de modo a poder actuar num curto espaço de tempo em qualquer parte do globo terrestre.

Sir Richard Shirref à chegada a Tancos - Brigada de Reacção Rápida

Sir Richard Shirref à chegada a Tancos - Brigada de Reacção Rápida

Em Portugal como noutros países espera-se que os processos de preparação, certificação e treino associados à NRF tenham um efeito catalisador e ajudem a melhoria dos padrões operacionais das forças nacionais envolvidas.

Durante a sua visita à Brigada de Reacção Rápida, Sir Shirref, inteirou-se sobre a actividade operacional desta grande unidade nacional que engloba pára-quedistas, comandos e operações especiais, tendo ainda verificado o estado de prontidão das unidades, com especial atenção ao batalhão que agora ficará à “sua disposição”.

A Brigada de Reacção Rápida do Exército Português tem participado em exercicios do ARCC

A Brigada de Reacção Rápida do Exército Português tem participado em exercicios do ARCC.

Note-se que desde a sua criação em 2004 as NRF só foram empregues em duas situações reais e ambas de carácter humanitário: o apoio aos EUA na sequência do Furação “Katrina” em 2005 e ao Paquistão em 2006 no âmbito do apoio internacional ao sismo que assolou o país.

Elementos de operações especiais do Exército Português

Elementos de operações especiais do Exército Português

O envolvimento em operações de unidades de combate provenientes destas forças de reacção rápida da NATO, embora possível, ainda não é um assunto pacífico em muitos países da Aliança.

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Contribuições nacionais em 2009
No 1º semestre do ano as Forças Armadas Portuguesas participam nas Forças de Reacção Rápida da NATO com 1 Batalhão de Infantaria Mecanizado da Brigada Mecanizada e seis aviões F-16 da Base Aérea n.º 5 da Força Aérea.
No 2º semestre com o 2º Batalhão de Infantaria Pára-quedista da Brigada de Reacção Rápida do Exército e a Marinha empenha com 1 Comando de Task Group, 1 Pelotão de Abordagem do Destacamento de Acções Especiais do Corpo de Fuzileiros e uma Fragata da Classe “Vasco da Gama” (a mesma que se encontra na SNMG 1)
Ainda no 1º semestre deste ano mas no âmbito dos “Battle Groups” da União Europeia, concretamente para o Grupo de Combate Anfíbio Europeu, a Marinha mantém em “stand by” uma companhia de fuzileiros.

Nota da Redacção/Administração: O “Operacional” agradece ao Alfredo Serrano Rosa e ao João Bernardino o apoio prestado na elaboração desta reportagem.

Comandos do Exército Português. As unidades da BRR já têm experiência operacional em vários teatros de operações.

Comandos do Exército Português. As unidades da BRR já têm experiência operacional em vários teatros de operações.

Quer saber mais sobre o ARRC?
http://www.arrc.nato.int/brochure/view.htm

Quer saber mais sobre as NRF?
http://www.nato.int/shape/issues/shape_nrf/nrf_intro.htm

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