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MONUMENTO EM DOBOJ, PASSAGEM DO TESTEMUNHO

Por • 25 Abr , 2015 • Categoria: 01. NOTÍCIAS Print Print

Este processo está a evoluir e podemos finalmente anunciar, mais do que uma iniciativa de um grupo de antigos militares pára-quedistas que serviram na Bósnia-Herzegovina, e se indignaram com o modo como o monumento foi adulterado e abandonado em Doboj, quem já assumiu a condução das acções necessárias à dignificação da presença de Portugal na Bósnia e da memória dos portugueses ali caídos em serviço, foi a União Portuguesa de Pára-quedistas. Está bem entregue!

Apesar dos cuidados do Pedro Valentim, a degradação do monumento continua. Seja como for, até à solução que se aproxima, o local tem sido pela sua mão limpo e dignificado. Sem esta acção há muito que não seria mais que uma ruína.

Apesar dos cuidados de Pedro Valentim, a degradação do monumento continua. Seja como for, até à solução que se aproxima, o local tem sido pela sua mão limpo e dignificado. Sem esta acção há muito que não seria mais que uma ruína.

Mais uma vez por iniciativa de Pedro Valentim e com os seus meios próprios, o monumento de Doboj foi limpo em 25 de Abril de 2015 e os nossos camaradas mortos na Bósnia relembrados. Coincide mais esta acção que tem conseguido atrasar o estado de ruína do monumento, com a decisão da União Portuguesa de Pára-quedistas (UPP) de assumir a condução deste processo, e pela nossa parte achamos que não podia ter sido encontrada melhor solução.

No passado recente a UPP, que congrega a maioria das Associações de Pára-quedista Portuguesas, conseguiu levar a cabo com sucesso a patriótica, complexa e muito difícil missão, de trazer para Portugal os corpos dos pára-quedistas caídos em combate na Guiné no decurso da Guerra do Ultramar. Agora, com o apoio de todos, pára-quedistas e não-pára-quedistas que se sentiram indignados com o sucedido em Doboj, tudo vai esta associação fazer, nomeadamente através das suas ligações institucionais, para resolver a triste situação de Doboj, que se vem agravando dia após dia.

Da nossa parte continuaremos completamente disponíveis para apoiar na medida das nossas possibilidades todo este processo, nomeadamente através da divulgação da sua evolução e tudo o mais que se mostre necessário.

Sobre esta temática leia no Operacional:

OPERAÇÃO “NÃO OS ESQUECEMOS!”

REGRESSO A SARAJEVO

NÃO DESISTIMOS DA LUTA PELA MEMÓRIA DOS PÁRAS MORTOS NA BÓSNIA!

MONUMENTO EM DOBOJ/BÓSNIA: A CAMINHO DA SOLUÇÃO?

23 de Maio de 2003

No próximo dia 23 de Maio cumprem-se 12 anos sobre a inauguração do Monumento no aquartelamento português em Doboj, sendo comandante do Multinational Battle Group da Multinational Brigade North, o Coronel CAV Luís Villa de Brito e Comandante do 1.º Batalhão de Infantaria Pára-quedista o Tenente-Coronel INF CMD PARA César Nunes da Fonseca. Foi um momento solene, emotivo, que aqui reproduzimos em imagens da revista “O Templário” publicada nessa data, motivo pelo qual naturalmente ainda não é feita referência ao Soldado Pára-quedista Ricardo Valério, falecido em 2004, e cujo nome foi depois inscrito na numa nova placa, a definitiva.

Capa da revista "O Templário" do 1.º Batalhão de Infantaria Pára-quedista, sendo comandante o TCor Inf Cmd Para César Nunes da Fonseca, na sua edição de Maio de 2003.

Capa da revista “O Templário” do 1.º Batalhão de Infantaria Pára-quedista na sua edição de Maio de 2003. Foi quando esta unidade esteve em Doboj que o monumento, dando continuidade às placas de Sarajevo e Visegrad, foi idealizado e  construído.

Da mesma revista, memória do 23 de Maio de 2003, em Doboj.

Da mesma revista, memória do 23 de Maio de 2003, em Doboj.

Templário Doboj  IMG_7851 2Templário Doboj  IMG_7851 3

O que é a União Portuguesa de Pára-quedistas?

A UPP foi criada em 1993 por iniciativa de 7 associações de pára-quedistas já existentes em Portugal, que alimentavam o desejo de ter uma voz única para defender os interesses e valores tradicionais dos militares pára-quedistas junto das instituições superiores da Nação e das Forças Armadas.

A história do associativismo dos militares pára-quedistas portugueses teve o seu começo em 1975 com a criação da Associação de Pára-quedistas do Norte, e logo em seguida, a Associação, Pára Clube Nacional “Os Boinas Verdes”, em Tancos.

Actualmente, a UPP congrega, sob a forma federativa, 12 associações de pára-quedistas militares (veteranos e no activo) que contam como associados cerca de 3.000 titulares do brevet militar pára-quedista português e muitos titulares do brevet civil.

Estatuto:

1. A UPP é uma associação não lucrativa que tem por objectivo unir todos os pára-quedistas militares portugueses, veteranos e em serviço efectivo.

Desta União fazem parte as associações que contribuem para desenvolver a amizade e solidariedade no seio da grande família pára-quedista.

2. A UPP exerce a sua acção nomeadamente:

– Organizando cerimónias comemorativas de carácter patriótico ligadas à história das Unidades Pára-quedistas.

– Participando em manifestações nacionais de carácter patriótico.

– Organizando manifestações sociais, culturais e desportivas destinadas aos pára-quedistas militares e suas famílias.

– Colaborando com as associações regionais de pára-quedistas para desenvolver as suas iniciativas.

– Estabelecendo ligação com associações similares.

– Mantendo ligação com as Unidades Pára-quedistas.

Objectivos:

– Fomentar o espírito entre todos os que serviram e servem nas Forças Armadas como Pára-quedistas Militares.

– Evidenciar a contribuição das Unidades Pára-quedistas no desenvolvimento da Nação.

– Promover actividades culturais, de lazer e desportivas, sobretudo no âmbito do pára-quedismo.

– Valorizar e defender a memória dos Pára-quedistas Militares mortos ao serviço da Pátria, assim como manter a lembrança das gloriosas acções das Unidades Pára-quedistas.

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