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BRIGADA DE REACÇÃO RÁPIDA COMEMORA 6.º ANIVERSÁRIO

A Brigada de Reacção Rápida do Exército é uma força com vocação expedicionária que nasceu da vontade do ramo em colocar as suas três unidades especiais debaixo de um mesmo comando. Criada com esta designação em 2005 foi no ano de 2008 que sofreu um reajustamento orgânico no sentido de, então sim, apresentar uma estrutura coerente com a designação “brigada” e o que a NATO e a União Europeia adoptam nas suas forças de maior prontidão, as «Immediate Response Forces».

29 de Setembro de 2011. [1]

29 de Setembro de 2011. A BrigRR assinalou o 6.º aniversário da sua criação que juntou sob um único comando as unidades de elite do Exército: Pára-quedistas, Operações Especiais (na foto) e Comandos.

No passado dia 29 de Setembro de 2011 assinalou-se o 6.º aniversário da Brigada de Reacção Rápida, na Escola de Tropas Pára-quedistas, em Tancos. Tratou-se de uma comemoração adaptada aos tempos que vivemos, no interior do quartel, logo com uma logística muito simplificada e onde 99% dos meios envolvidos eram…pessoal. Na sua alocução o comandante da BrigRR, Major-general Campos Serafino fez uma retrospectiva do trabalho da unidade no último ano – com destaque para os envolvimentos operacionais no estrangeiro, o treino e a formação de novos efectivos em Portugal – e perspectivou o que vão ser os difíceis tempos que se avizinham. Campos Serafino não tem dúvidas que a brigada será duramente atingida pelas restrições em curso e as que se avizinham, incentivando o seu pessoal a manter-se coeso e empenhado nas missões que serão chamados a cumprir, mesmo que com menos meios.

Já é um lugar-comum dizer que as crises geram oportunidades, mas a realidade é que a simplificação das cerimónias permitiram desta vez centrar a atenção não no que é habitual nesta força eminentemente operacional, vocacionada para as missões de maior risco e os teatros de operações mais difíceis, mas em algo que passa despercebido a muitos: a capacidade de lançar cargas em pára-quedas a partir de aeronaves em voo.

A BrigRR, através da Companhia de Abastecimento Aéreo do Batalhão Operacional Aeroterrestre da Escola de Tropas Pára-quedistas, é a única entidade em Portugal apta a preparar e lançar cargas em pára-quedas. Capacidade que nasceu naturalmente de necessidades militares, foi desenvolvida pelas Tropas Pára-quedistas na Força Aérea e mantêm-se hoje no Exército em estreita ligação com as Esquadras da Força Aérea que efectuam os lançamentos de carga aérea, as 501 “Bisontes” (C-130) e 502 “Elefantes” (C-295M) e também com as Esquadras 751 “Pumas” (EH-101) e 552 “Zangões” (AL III), no respeitante a cargas suspensas.

Esta actividade que tem sofrido um enorme desenvolvimento a nível internacional, especialmente no teatro de operações do Afeganistão onde é muito usada, tem também uma importante vertente “civil”. Para usar um termo em voga – outra vez a necessidade de rentabilizar meios – será uma valência de “duplo uso”, militar e civil. Quem lança um blindado também lança um contentor com todo o género de materiais ou alimentos em socorro de populações em perigo ou isoladas. Esta é claramente uma área onde a colaboração militar com as autoridades responsáveis pela protecção civil é um imperativo. É uma capacidade na qual a BrigRR tem pessoal habilitado e material de ponta (recentemente entrou ao serviço por exemplo o “Joint Precision Air Drop Sistem”, guiado por GPS, que permite a colocação de cargas no solo com uma precisão até agora pouco vulgar!), e a qual aqui no “Operacional” tentaremos desenvolver um destes dias.

Pára-quedistas, criados em 1955 na Força Aérea, Operações Especiais e Comandos criados no Exército em 1960 e 1962, respectivamente, são os antecessores das actuais Tropas Especiais do ramo terrestre. Com conceitos de emprego que variaram ao longos dos anos e vocações diferentes mas ainda assim com pontos de encontro, têm desde 2007, talvez como resultado de um amalgamento realizado apesar de tudo com algum cuidado, algum bom-senso, o seu âmbito de emprego definido com clareza, dizem-nos.

Cumprem missões no exterior com unidades constituídas (quase e sempre batalhões de efectivos reduzidos(*) ou companhias), ou pequenos destacamentos e equipas, ou ainda empenhando quadros em missões de assessoria técnico-militar nos PALOP, de “mentoria” no Afeganistão – um coronel Pára-quedista vai ser o próximo comandante das Forças Nacionais Destacadas e uma Companhia de Comandos vai fornecer a “force protection” no mesmo teatro de operações – mas também estão especialmente adaptados para missões no âmbito da protecção civil de modo autónomo ou em cooperação com outros ramos. O treino conjunto com unidades da Força Aérea e da Marinha, ou a execução de operações reais no exterior do território nacional com estes ramos, são uma das características de muitas das componentes da BrigRR.

Sendo a sua face mais visível as tropas especiais não são a única componente da BrigRR como é sabido. Militares de diversas armas e serviços, provenientes de unidades regimentais, umas sob comando da BrigRR outras não, servem na brigada. Em exercícios e em missões exteriores. São uma parte integrante desta unidade que lhe dão parte importante do apoio de combate e do apoio de serviços, são no fundo o que lhe confere a tal coerência como brigada.

O comandante da BrigRR tem na sua dependência unidades da estrutura fixa do Exército, a saber, os Regimentos de Infantaria n.ºs 3 (Beja), 10 (S.Jacinto) e 15 (Tomar), a Escola de Tropas Pára-quedistas (Tancos), o Centro de Tropas de Operações Especiais (Lamego), o Centro de Tropas Comando (Serra da Carregueira), o Regimento de Artilharia n.º 4 (Leiria) e a Unidade de Aviação Ligeira do Exército (Aeródromo Militar de Tancos). No entanto algumas das sub-unidades operacionais da BrigRR (ver organograma) estão aquarteladas em unidades sob outros comandos: Regimento de Cavalaria n.º 3 (Estremoz) onde se encontra o Esquadrão de Reconhecimento; Escola Prática de Engenharia (Tancos), onde se encontra a Companhia de Engenharia; Regimento de Artilharia Anti-Aérea N.º 1 (Queluz), onde se encontra a Bateria de Artilharia Anti-Aérea.

O Grupo de Helicópteros do Exército, aquartelado na UALE/ Aeródromo Militar de Tancos desde 2000, aguarda a chegada de meios aéreos.

Composição da brigada em 2011. Todas estas sub-unidades estão activadas, embora com efectivos abaixo dos previstos nos respectivos quadros orgânicos. [2]

Composição da brigada em 2011. Todas estas sub-unidades estão activadas, embora com efectivos abaixo dos previstos nos respectivos quadros orgânicos.

A Brigada de Reacção Rápida segue o seu caminho, a coesão interna parece adquirida. As dificuldades, comuns aliás a grande parte do Exército como a falta de efectivos em regime de contrato ou orçamentos muito reduzidos para determinados investimentos, estão para ficar. A Brigada de Reacção Rápida existe porque o Sistema de Forças Nacional aprovado pelos representantes legítimos do povo português o determina.

Portugal necessita de ter forças prontas para o tipo de missões que esta grande unidade no seu conjunto ou os seus elementos por si só podem cumprir. E se as primeiras são pouco prováveis as últimas estão sempre a acontecer. Em ambos os casos, uma futura alteração do quadro legal de intervenção das Forças Armadas em missões de segurança interna potenciará a maior rentabilização de muitas das capacidades actuais desta brigada de elite do Exército Português.

Aqui ficam as imagens captadas pelo Alfredo Serrano Rosa em Tancos na Escola de Tropas Pára-quedistas a 29 de Setembro de 2011.

(*) Os efectivos orgânicos de um batalhão aproximam-se dos 600 militares. Nas últimas missões exteriores (tipo Kosovo) este número era reduzido para 300 (em 2011 os batalhões portugueses neste TO têm apenas cerca de 160).

Leia aqui a “MENSAGEM DE SUA EXCELÊNCIA O GENERAL CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO POR OCASIÃO DAS CERIMÓNIAS COMEMORATIVAS DO DIA DA BRIGADA DE REACÇÃO RÁPIDA [3]

Leia aqui o “DISCURSO DO MAJOR-GENERAL CAMPOS SERAFINO NO DIA DA BRIGADA DE REACÇÃO RÁPIDA [4]

Bem cedo a tradicional missa de sufrágio pelos militares e civis da unidade já falecidos. O capelão militar que oficiou já acompanhou várias forças expedicionárias, nomeadamente em Timor-Leste e no Afeganistão. [5]

Bem cedo a tradicional missa de sufrágio pelos militares e civis da unidade já falecidos. O capelão Gusmão que oficiou já acompanhou várias forças expedicionárias, nomeadamente em Timor-Leste e no Afeganistão.

O General José Luís Pinto Ramalho, Chefe do Estado-maior do Exército, presidiu à cerimónia e dirigiu uma mensagem aos "Oficiais, Sargentos, Praças e Funcionários Civis da Brigada de Reacção Rápida" [6]

O General José Luís Pinto Ramalho, Chefe do Estado-Maior do Exército, presidiu à cerimónia e dirigiu uma mensagem aos "Oficiais, Sargentos, Praças e Funcionários Civis da Brigada de Reacção Rápida".

Na parada "Alferes Pára-quedista Mota da Costa", primeiro oficial pára-quedista morto em combate em Angola em 1961, a BrigRR estava sob o comando do seu 2.º comandante, Coronel Tirocinado Pára-quedista, Carlos Perestrelo. [7]

Na parada "Alferes Pára-quedista Mota da Costa", primeiro oficial pára-quedista morto em combate em Angola em 1961, a BrigRR estava sob o comando do seu 2.º comandante, Coronel Tirocinado Pára-quedista, Carlos Perestrelo.

As forças em parada estavam constituídas por: Banda e Fanfarra do Exército; Bloco de Estandartes Heráldicos das unidades da brigada; um Batalhão com várias componentes da brigada (1 pelotão do Elemento de Defesa NBQ ; 1 Pelotão do Esquadrão de Reconhecimento; 1 Pelotão da Companhia de Engenharia; 1 Secção da Bateria de Artilharia Anti-Aérea; 1 Secção da Companhia de Transmissões; 1 Secção da Companhia de Comando e Serviços); Grupo de Artilharia de Campanha; Batalhão de Comandos; Forças de Operações Especiais; 1.º Batallhão de Infantaria Pára-quedista. O 2.ºBIPara desfilaria depois mas não integrou a formatura. [8]

As forças em parada estavam constituídas por: Banda e Fanfarra do Exército; Bloco de Estandartes Heráldicos das unidades da brigada; um Batalhão com várias componentes da brigada (1 pelotão do Elemento de Defesa NBQ ; 1 Pelotão do Esquadrão de Reconhecimento; 1 Pelotão da Companhia de Engenharia; 1 Secção da Bateria de Artilharia Anti-Aérea; 1 Secção da Companhia de Transmissões; 1 Secção da Companhia de Comando e Serviços); Grupo de Artilharia de Campanha; Batalhão de Comandos; Forças de Operações Especiais; 1.º Batalhão de Infantaria Pára-quedista. O 2.ºBIPara desfilaria mas não integrou a formatura.

O MGen Campos Serafino entrega o Estandarte Nacional da BrigRR ao novo Porta-Estandarte Nacional da brigada, Tenente Pára-quedista César Monteiro, e respectiva Escolta. [9]

O MGen Campos Serafino entrega o Estandarte Nacional da BrigRR ao novo Porta-Estandarte Nacional, Tenente Pára-quedista César Monteiro, e respectiva Escolta, composta pelos Primeiro-Sargento de Operações Especiais Rui Pinto, Primeiro-Sargento de Artilharia Pedro Neves e Cabo-Adjunto Pára-quedista David Lopes.

O Sargento-Ajudante de Infantaria Eliseu dos Santos Leitão (à direita), novo Porta-Guião Heraldico da brigada, também iniciou as suas funções nesta cerimónia. [10]

O Sargento-Ajudante de Infantaria Eliseu dos Santos Leitão (à direita), novo Porta-Guião Heráldico da brigada, também iniciou as suas funções nesta cerimónia.

O Batalhão de Comandos sob o comando do Tenente-Coronel CMD Almeida Luís. [11]

O Batalhão de Comandos sob o comando do Tenente-Coronel CMD Almeida Luís.

O Primeiro-Sargento Pára-quedista Manuel Bessa a ser condecorado com a Medalha de Mérito Militar. Nesta cerimónia foram condecorados 10 militares da BrigRR. [12]

O Primeiro-Sargento Pára-quedista Manuel Bessa a ser condecorado com a Medalha de Mérito Militar. Nesta cerimónia foram condecorados 10 militares da BrigRR...

...e o General de Brigada Miguel Garcia Garcia de Las Hijas, comandante das "Fuerzas Aeromoviles del Ejercito de Tierra" (unidade de helicópteros), pelo modo como esta unidade espanhola tem apoiado militares do Exército Português ali em formação e por ser em espanha um dos promotores da implementação desta capacidade no nosso Exército. [13]

...e o General de Brigada Miguel Garcia Garcia de Las Hijas, comandante das "Fuerzas Aeromoviles del Ejercito de Tierra" (unidade de helicópteros), pelo modo como esta unidade tem apoiado militares do Exército Português ali em formação e por Hijas ser em Espanha um dos promotores da implementação desta capacidade no nosso Exército.

Bloco de Guiões Heráldicos das "Unidades Territorias" da Brigada de Reacção Rápida. [14]

Bloco de Guiões Heráldicos das "Unidades da Componente Fixa" da Brigada de Reacção Rápida.

Uma das companhias do batalhão que integrava várias componentes da brigada. [15]

Uma das companhias do batalhão que integrava várias componentes da brigada.

O Grupo de Artilharia de Campanha sob o comando do Tenente-Coronel de Artilharia António Grilo. [16]

O Grupo de Artilharia de Campanha sob o comando do Tenente-Coronel de Artilharia António Grilo.

Uma das Companhias do Batalhão de Comandos em continência à direita. Note-se o uso do tradicional "cruzar arma" dos comandos, sinal, juntamente com outros detalhes da ordem unida em uso nas Operações Especiais e nos Pára-quedistas, que alguma coisa foi feita para evitar a descaracterização de forças com as tradições destas unidades. [17]

Uma das Companhias do Batalhão de Comandos em continência à direita. Note-se o "cruzar arma" dos comandos, sinal, juntamente com outros detalhes da ordem unida em uso nas Operações Especiais e nos Pára-quedistas, que alguma coisa foi feita para evitar a descaracterização de forças com arreigadas tradições. Por vezes mesmo "fechando os olhos" a alguns regulamentos muito "generalistas".

As Forças de Operações Especiais sob o comando do Tenente-Coronel de Operações Especiais  Joaquim Monteiro. [18]

As Forças de Operações Especiais sob o comando do Tenente-Coronel de Operações Especiais Joaquim Monteiro.

O 1.º Batalhão de Infantaria Pára-quedista sob o comando do Tenente-Coronel Pára-quedista Hilário Peixeiro. [19]

O 1.º Batalhão de Infantaria Pára-quedista sob o comando do Tenente-Coronel Pára-quedista Hilário Peixeiro.

Seguindo de algum modo uma tradição iniciada com as Enfermeiras Pára-quedistas, que tantos serviços prestaram a Portugal na guerra em África,  as Tropas Pára-quedistas continuam a integrar mulheres nas suas fileiras. [20]

Seguindo de algum modo uma tradição iniciada com as Enfermeiras Pára-quedistas, que tantos serviços prestaram a Portugal na guerra em África, militares do sexo feminino continuam a oferecer-se para as Tropas Pára-quedistas e a concluir com sucesso o Curso de Pára-quedismo Militar.

A Banda do Exército chefiada pelo Sargento-Chefe José Ferreira. [21]

A Banda do Exército chefiada pelo Sargento-Chefe José Ferreira.

O Major Pára-quedista João Machado no comando do 2.º Batalhão de Infantaria Pára-quedista, com o pessoal armado e equipado para combate, aludindo à sua missão de batalhão atribuido á Força de Reacção imediata das Forças Armadas Portuguesas. [22]

O Major Pára-quedista João Machado no comando do 2.º Batalhão de Infantaria Pára-quedista, com o pessoal armado e equipado para combate, aludindo à sua missão de batalhão atribuído à Força de Reacção imediata das Forças Armadas Portuguesas.

O batalhão que tem este encargo na FRI está em elavado estado de prontidão para, em caso de necessidade ser projectado para uma eventual missão de interesse nacional. Tipicamente esta força, em conjunto com unidades dos outros ramos, prepara-se para missões de evacução de "não combatentes" (cidadãos nacionais ou de paises amigos), de países/regiões. [23]

O batalhão que tem este encargo na FRI está em elevado grau de prontidão. Tipicamente esta força, em conjunto com unidades dos outros ramos, prepara-se para missões de evacuação de "não-combatentes" (cidadãos nacionais ou de países amigos), que estejam ameaçados num qualquer país ou região.

O Destacamento ALFA da Companhia de Precursores do Batalhão de Apoio Aeroterrestre, saltou de um C-295M da Esquadra 502 da Força Aérea Portugeusa e inicia a descida "em calote". [24]

O Destacamento ALFA da Companhia de Precursores do Batalhão de Apoio Aeroterrestre, saltou de um C-295M da Esquadra 502 da Força Aérea Portuguesa voando a 2.500m de altitude e inicia a descida "em calote" com pára-quedas SOV-3.

Equipados com pára-quedas SOV-3, os Saltadores Operacionais a Grande Altitude (SOGA) do Destacamento Alfa, aterram na parada. Num caso real poderiam agora iniciar missões como marcar zonas de lançamento e aterragem para forças de maior dimensão, por exemplo, um batalhão de pára-queditas ou a aterragem de aeronaves para colocar no solo material pesado, de cariz militar ou humanitário. [25]

Os Saltadores Operacionais a Grande Altitude (SOGA) do Destacamento Alfa aterram na parada. Num caso real poderiam agora iniciar agora a infiltração até ao local onde cumpririam a missão, usualmente a muitos quilómetros do local da aterragem. Neste tipo de saltos os militares transportam até 50 quilos de equipamento e armamento.

Os SOGA apresentam-se ao General CEME. Estes militares são altamente especializados, submetem-se a uma formação e treino muitissimo exigente, com riscos acrescidos. Neste tipo de saltos os militares transportas até 50 quilos de equipamento e armamento, infiltrando-se em profundidade depois da aterragem. [26]

Os SOGA apresentam-se ao General CEME. Estes militares são altamente especializados, submetem-se a uma formação e treino muitíssimo exigente e com riscos acrescidos.

Um M-11 preparada para ser lançada em pára-quedas. O potencial deste tipo de actividade é enorme e tem uso quer em caso de conflito quer para socorrer/abastecer populações em perigo [27]

Uma M-11 do ERec/BrigRR preparada para ser lançada em pára-quedas. O potencial deste tipo de actividade é enorme e tem uso quer em caso de conflito quer para socorrer/abastecer populações em perigo.

Uma agradável surpresa. A artilharia da BrigRR passou a dispor de Morteiros 120mm (aqui um pronto para lançamento em pára-quedas). Quem se lembra da extinção da Companhia de Morteiros Pesados (da brigada de Pára-quedistas Ligeira do Corpo de Tropas Pára-quedistas), e dos argumentos então usados, não pode deixar de esboçar um sorriso! [28]

Uma agradável surpresa! A artilharia da BrigRR passou a dispor de Morteiros 120mm (aqui um pronto para lançamento em pára-quedas). Quem se lembra já da extinção da Companhia de Morteiros Pesados (da Brigada de Pára-quedistas Ligeira do Corpo de Tropas Pára-quedistas da Força Aérea Portuguesa) e dos argumentos então usado contra este tipo de armas?

Uma carga esquipada com um [29]

Uma carga equipada com um «Joint Precision Air Drop Sistem», o "estado da arte" no lançamento de precisão.

Amanhecer na Escola de Tropas Pára-quedistas no dia do 6.º aniversário da Brigada de Reacção Rápida. Com mais de 56 anos a formar pára-quedistas (mais de 43.000), já ultrapassou muitas designações e vicissitudes. [30]

Amanhecer em Tancos a 29 de Setembro de 2011. Dia de S. Miguel Arcanjo, Padroeiro de longa data das Tropas Pára-quedistas Portuguesas e de um modo geral de muitas forças pára-quedistas mundiais. Este dia, escolhido por esse motivo para Dia do Comando das Tropas Aerotransportadas e da Brigada Aerotransportada Independente após a transferência dos Pára-quedistas para o Exército em 1994, manteve-se como Dia da Brigada de Reacção Rápida desde 2005.