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A POSIÇÃO DE ANGOLA NA ARQUITECTURA DE PAZ E SEGURANÇA AFRICANA

Foi lançado em 21 de Março de 2013, no Instituto de Estudos Superiores Militares em Lisboa, o livro “A posição de Angola na arquitectura de paz e segurança africana, análise da função estratégica das forças armadas angolanas“, da autoria do Major de Infantaria do Exército Português, Luís Bernardino.

Edição Almedina, ISBN 978-972-40-5000-3, Coimbra, Março de 2013 [1]

Edição Almedina, ISBN 978-972-40-5000-3, Coimbra, Março de 2013

O “Operacional” esteve presente no lançamento e faz aqui uma apresentação sumária, antes da leitura do livro, obra de fôlego, 960 páginas, que mereceu palavras de elogio quer pelo assunto, de grande importância para Portugal quer pelo modo como o autor abordou o tema e a profundidade com que o fez.

Da esquerda, Drª Paula Valente (Editora); General Pinto Ramalho (Presidente da Direcção da Revista Militar); Tenente-General Piloto-Aviador Mora de Oliveira (Director do Istituto de Antos Estudos Militares); Professor Doutor Adriano Moreira (Presidente do Conselho Geral da Universidade Técnica de Lisboa); Major Luís Bernardino (autor). [2]

Da esquerda, Drª Paula Valente (Editora); General Pinto Ramalho (Presidente da Direcção da Revista Militar); Tenente-General Piloto-Aviador Mora de Oliveira (Director do Instituto de Estudos Superiores Militares); Professor Doutor Adriano Moreira (Presidente do Conselho Geral da Universidade Técnica de Lisboa); Major Luís Bernardino (autor).

«…No actual contexto geopolítico Africano, a República de Angola tem vindo a desenvolver, após o atribulado processo de construção da paz, um paradigma de desenvolvimento interno e de afirmação regional e continental, em que as Forças Armadas Angolanas, para além de terem assegurado a transição da guerra para a paz, se constituem no instrumento central da Politica Externa de Angola na região subsariana e em África. Neste contexto, a transição da fase pré-colonial dos Movimentos de Libertação dos Movimentos de Libertação para a edificação de umas Forças Armadas Nacionais modernas e operacionais, contribuiu para a afirmação nacional e regional de Angola, funcionando como instrumento de paz e segurança na região e constituindo vector central da afirmação Angolana, na região subsariana e no mundo.
Actualmente, passados mais de trinta anos dos Acordos de Bicesse e dez anos dos Acordos de Luena, as Forças Armadas de Angola representam a charneira que manteve a coesão interna e vêm actuando crescentemente como elemento activo da Politica Externa de Angola na região subsariana, nomeadamente no seio da Arquitectura de Paz e Segurança Africana, constituindo-se num modelo de desenvolvimento pela afirmação da paz e da segurança, instrumento central do apoio ao desenvolvimento sustentado e vetor de afirmação de Angola no contexto regional e em África para o século XXI
» (o autor no resumo).

«...o seu conteúdo materializa um instrumento para uma melhor compreeensão daquela instituição nacional angolana e das suas realidades para as Forças armadas Portuguesas, facilitando o desenvolvimento da Cooperação Técnico-Militar... ...obra de grande actualidade e interesse para os que olham a CTM e a CPLP, como instrumentos estratégicos para a afirmação da lusofonia». [3]

«...o seu conteúdo materializa um instrumento para uma melhor compreensão daquela instituição nacional angolana e das suas realidades para as Forças armadas Portuguesas, facilitando o desenvolvimento da Cooperação Técnico-Militar... ...obra de grande actualidade e interesse para os que olham a CTM e a CPLP, como instrumentos estratégicos para a afirmação da lusofonia».

Com Prefácio de Adriano Moreira e Nota Prévia de Ives Gandra da Silva Martins, foi apresentado em Pedrouços pelo General Pinto Ramalho.

O índice está divido em 3 Partes, 13 Capítulos, e um interessante conjunto de documentos em anexo relativos à Edificação das Forças Armadas de Angola (1982-2007), divididos pelas pessoas que os cederam, General José Lopes Alves, Coronel António Areia, Dr. Caetano Castel-Branco Ferreira, General Alípio Tomé Pinto, Major-General José Carlos Mendonça da Luz e outros documentos oficiais de Angola e de Portugal, provenientes de arquivos militares, parte deles (anteriormente) classificados.
O Major Luís Bernardino entrevistou ainda no âmbito do seu doutoramento em Ciências Sociais na especialidade Relações Internacionais (do qual nasceu esta obra), 40 personalidades ligadas a esta temática, militares e civis, em Portugal, Angola, EUA, França e por via electrónica.

Parabéns do "Operacional" pelo trabalho desenvolvido e felicidades para a divulgação da obra. [4]

Parabéns do "Operacional" pelo trabalho desenvolvido e felicidades para a divulgação da obra.

A obra, da editora Almedina, tem lançamento previsto em Angola e no Brasil.

«Um livro sobre Angola, que fez parte do passado português, pode e deve ser um livro sobre o futuro de ambos os países. E não apenas de ambos os países também da própria Europa que necessita de reconstruir e reassumir o projecto da Euráfrica, apenas possível se não derivar para a fratura do seu projecto de união Europeia…» (Adriano Moreira no Prefácio).

Quer ler no “Operacional” um artigo sobre uma unidade das Forças Armadas de Angola? Clique em :

“GAE”, A ELITE DOS COMANDOS ANGOLANOS [5]