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PORTUGAL E OS PÁRA-QUEDISTAS MORTOS NA BÓSNIA HOMENAGEADOS EM DOBOJ

Em rigoroso cumprimento do acordado no passado mês de Outubro de 2016 entre a Liga dos Combatentes de Portugal e a Câmara Municipal de Doboj, na Republika Srpska da Bósnia e Herzegovina, realizou-se no passado dia 23 de Maio de 2017, nesta cidade, uma homenagem a Portugal e aos nossos militares que faleceram neste país no decurso das operações da NATO (IFOR e SFOR) em que as Forças Armadas Portuguesas participaram.

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A manutenção do monumento ao esforço de Portugal na Bósnia e Herzegovina e aos mortos portugueses nas missões IFOR e SFOR, está agora, finalmente, regulado por Protocolo entre a Liga dos Combatentes e a Câmara Municipal de Doboj.

Não os esquecemos!

No Dia dos Pára-quedistas teve lugar em Doboj uma jornada em memória dos camaradas mortos ao serviço da Pátria, relembrou-se o que foi a presença portuguesa na Bósnia e Herzegovina entre 1996 e 2012, e muito em especial nesta cidade. Aqui onde o Exército Português manteve um importante contingente entre 2002 e 2007(*). Foi ainda uma grata constatação verificar que algo marcante de Portugal permanece – e a força portuguesa já saiu da região há uma década – depois do apoio prestado pelo nosso país à Escola de Música “Markos Portugal” em 2003 e a manutenção do Monumento à Presença de Portugal e aos Mortos Portugueses na Bósnia e Herzegovina, agora em boas condições de conservação e com o seu estatuto definido.

Ao mesmo tempo que em Tancos no Regimento de Paraquedistas da Brigada de Reação Rápida se celebrava mais um Dia da Unidade, o seu 61.º aniversário, com a tradicional moldura humana de milhares de antigos militares pára-quedistas que ali todos os anos regressam numa “peregrinação” de saudade e convívio, em Doboj, a 2.800 quilómetros de distância, os 5 pára-quedistas portugueses que morreram na Bósnia em 1996 e 2004, também eram recordados:

– Primeiro-Cabo Pára-quedista Alcino José Lázaro Mouta – DAS/BAI/IFOR – 24Jan1996

– Primeiro-Cabo Pára-quedista Rui Manuel Reis Tavares – DAS/BAI/IFOR – 24Jan1996

– Primeiro-Cabo Pára-quedista José da Ressurreição Barradas – 3º BIAT/BAI/IFOR – 06Out1996

– Soldado Pára-quedista Ricardo Manuel Borges Souto – 3º BIAT/BAI/IFOR – 06Out1996

– Soldado Pára-quedista Ricardo Manuel Pombo Valério – 3ºBIPara/BAI/SFOR – 16Jul2004

Aquilo que um grupo de veteranos da primeira missão na Bósnia e Herzegovina designou de “Operação não os esquecemos!”, entrou agora, estamos confiantes, em “velocidade de cruzeiro”!

Iniciada há 7 longos anos, com avanços e recuos, meias-vitórias e derrotas, incompreensões e mal-entendidos, esta “operação” deu finalmente o passo determinante em 6 de Outubro de 2016, no Regimento de Paraquedistas da Brigada de Reacção Rápida, em Tancos, quando o Tenente-General Joaquim Chito Rodrigues, Presidente da Liga dos Combatentes e Obren Petrović, Presidente da Câmara Municipal de Doboj, deslocando-se a Portugal a convite da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, assinaram um Protocolo destinado a “…reunir esforços para conjuntamente recuperar e manter em boas condições o monumento de homenagem aos Militares Portugueses, bem como a área envolvente…”.

Ao longo destes anos foram muitos os que directa e indirectamente, dentro e fora dos pára-quedistas, em Portugal, na Bósnia e Herzegovina, na Sérvia e até no Kosovo, uns mais outros menos, de modo sistemático ou pontualmente, quer oficiais generais nas mais elevadas posições da hierárquicas das Forças Armadas quer antigos e actuais oficiais, sargentos e praças, alguns inclusive pagando várias despesas “do seu bolso”, bem assim como cidadãos civis bósnios e portugueses, autoridades da Republika Srpska e do município de Vila Nova da Barquinha, a todos se deve o resultado alcançado.

Aquilo que começou de modo irresponsável e desastrado em 2007 com a adulteração por parte de outros militares portugueses, de um monumento de elevado simbolismo para os pára-quedistas, acabou, fruto do esforço e interesse de toda esta gente, por resultar numa nova fase (não é exagero falar mesmo no reatamento!) das relações Portugal – Bósnia e Herzegovina, bem patente naquilo que se passou neste dia 23 de Maio de 2017 em Doboj e que passamos a descrever.

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Reunião das delegações de ambos os países na Câmara Municipal de Doboj. Em frente, da esquerda: Rado Đurđević, assistente do Presidente da Câmara e tradutor; conselheiro Principal do Presidente da Câmara, Dragan Vasilić; Vice-Ministro do Interior da Bósnia e Herzegovina, Mladen Mićić;vice-presidente da CM Doboj, Nebojša Marić; Vice-Ministro da Defesa da Bósnia e Herzegovina, Boris Jerinić; coronéis Savo Aničić e Čubrilović, ambos do Comando da Logística do Exército da Bósnia e Herzegovina.

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No final da reunião ambas as delegações prestaram esclarecimentos aos OCS.

Doboj, marca da presença portuguesa

A delegação ida de Portugal estava constituída pelo Presidente da Liga dos Combatentes, Tenente-General Chito Rodrigues, vice-Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, Rui Constantino Martins, Comandante do 2.º Batalhão de Infantaria Paraquedista, Tenente-Coronel Pára-quedista Francisco Sousa em representação do Exército Português / Tropas Paraquedistas e representante da União Portuguesa de Pára-quedistas, Tenente-Coronel Pára-quedista (Ref.) Miguel Silva Machado.

Já em Doboj, vindo de Belgrado, juntou-se à delegação lusitana o Embaixador de Portugal na Sérvia, Augusto Saraiva Peixoto, que tem à sua responsabilidade os assuntos da Bósnia e Herzegovina, bem assim como os do Montenegro e da Macedónia.

Apoiou a delegação portuguesa em Doboj como tradutora, Sanja Starcevic Valentim, natural desta cidade (mas residente no estrangeiro e que ali se deslocou propositadamente para este efeito), casada com Pedro Valentim, antigo pára-quedista militar português também ligado a este processo.

No município a delegação portuguesa foi recebida pelas entidades autárquicas, militares e mesmo do governo federal ligadas à Defesa Nacional e à Segurança Interna, para uma apresentação de boas-vindas. Durante cerca de uma hora foram abordadas questões de carácter histórico, da situação em Doboj em anos recentes, com especial atenção à evolução da situação de segurança, refugiados, catástrofes naturais, regresso de populações e aspectos económicos que lentamente vão fazendo o seu caminho, sem percalços de maior. Os desafios não são pequenos, mas a esperança na União Europeia, que vai apoiando vários projectos, confere estabilidade e motivação.

Foi reiterado pelo vice-presidente da autarquia, Nebojša Marić (um antigo militar) o interesse da autarquia no cumprimento dos termos do protocolo e a sua profunda homenagem aos portugueses caídos no seu país no decurso das missões internacionais que devolveram a paz à Bósnia e Herzegovina. No mesmo sentido se pronunciou o Vice-Ministro da Defesa, Boris Jerinić, que ali representava o governo federal juntamente com o Vice-Ministro do Interior Mladen Mićić. Presentes ainda pela parte Bósnia, o Conselheiro Principal do Presidente da Câmara, Dragan Vasilić, Os coronéis Savo Aničić e Čubrilović, ambos do Comando da Logística do Exército da Bósnia e Herzegovina instalado em Doboj, e Rado Đurđević, assistente do Presidente da Câmara e incansável tradutor!

O Presidente da Câmara Municipal de Doboj, Obren Petrović, não conseguiu estar presente devido a compromisso fora da cidade, impossível de alterar porque relacionado com justiça. O Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, aqui representado por Rui Constantino, também não esteve presente, uma vez que assistiu ao “23 de Maio” em Tancos.

Após a reunião quer Nebojša Marić quer o TGen Chito Rodrigues e Rui Constantino Martins, prestaram declarações aos vários elementos dos órgãos de comunicação social presentes (TV, radio e jornais).

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A Escola Marcos Portugal um orgulho da cidade e também para Portugal!

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Inicio da visita às instalações da Escola reconstruída em 2003 com ajuda muito significativa de Portugal.

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O Concerto em Honra de Portugal incluiu 10 actuações.

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Muzička Škola “Marcos Portugal” Doboj

Na Escola de Música “Marcos Portugal” (**), frequentada por 160 alunos, teve lugar um concerto – 10 temas, vários instrumentos – em honra da delegação portuguesa. Após as boas vindas pelo Director da Escola e visita às instalações, foi relembrado a todos os presentes a história da Escola, o apoio português quer na sua reconstrução em 2003 quer depois em alguns momentos posteriores pelas unidades militares nacionais, e a importância da música como factor unificador de todas as antigas partes em conflito na cidade.

Iniciado com o Hino Nacional de Portugal tocado por 6 acordeonistas o concerto foi momento que sensibilizou os portugueses presentes, um momento muito agradável quer pelo acto em si mesmo quer pela evidência de que a presença portuguesa naquelas paragens muito contribuiu para este “oásis” de cultura. Já ali existia, tinha tradições na Jugoslávia, foi destruída pela guerra e depois desta a Portugal se deveu parte determinante para a sua reactivação. E isso é lembrado e reconhecido. Apetece dizer, “valeu a pena!”

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O Vice-Presidente da CM Doboj, Nebojša Marić, também ele um antigo militar, usando da palavra, congratulando-se com a presença da delegação portuguesa e manifestado o agradecimento do seu país ao contributo de Portugal para a Paz na Bósnia e o profundo respeito pela memória dos nossos mortos.

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O Embaixador de Portugal em Belgrado, Augusto Saraiva Peixoto (2.º da direita), e a delegação nacional.

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Entidades locais, militares, policiais, da Republika Srpska e nacionais da Bósnia e Herzegovina, estiveram presentes.

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O Tenente-General Chito Rodrigues, Presidente da Liga dos Combatentes, usando da palavra, a que se seguiu a deposição de coroas de flores em homenagem aos militares portugueses caídos na Bósnia e Herzegovina ao serviço de Portugal.

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Presidente da Liga dos Combatentes, Tenente-General Chito Rodrigues.

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Embaixador de Portugal em Belgrado, Augusto Saraiva Peixoto.

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Tenente-Coronel Francisco Sousa, representante do Exército Português e das Tropas Pára-quedistas.

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Vice-Presidente da CM Doboj, Nebojša Marić, e o Conselheiro Principal do Presidente da Câmara, Dragan Vasilić.

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O vice-Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, Rui Constantino Martins.

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O Vice-Ministro da Defesa da Bósnia e Herzegovina, Boris Jerinić.

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Os coronéis Savo Aničić (à esquerda) e Čubrilović, ambos do Comando da Logística do Exército da Bósnia e Herzegovina, baseados em Doboj.

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O Vice-Ministro do Interior da Bósnia e Herzegovina, Mladen Mićić.

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Oficiais da Policia da Republika Srpska de Doboj.

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A delegação portuguesa presente no 23 de Maio de 2017 em Doboj (da esquerda): comandante do 2.º Batalhão de Infantaria Paraquedista, Tenente-Coronel Pára-quedista Francisco Sousa em representação do Exército Português/Tropas Paraquedistas; vice-Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, Rui Constantino Martins; Presidente da Liga dos Combatentes, Tenente-General Chito Rodrigues; Embaixador de Portugal na Sérvia, Augusto Saraiva Peixoto, que tem à sua responsabilidade os assuntos da Bósnia e Herzegovina, Montenegro e Macedónia; representante da União Portuguesa de Pára-quedistas, Tenente-Coronel Pára-quedista (Ref.) Miguel Silva Machado.

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Dia dos Pára-quedistas Portugueses em Doboj

Assim a autarquia designou as cerimónias deste dia com especial significado para a realizada junto ao Monumento à Presença de Portugal e aos Mortos Portugueses na Bósnia e Herzegovina. Recuperado pela autarquia nos termos do Protoloco estabelecido com a Liga dos Combatentes, está junto ao edifício da Câmara Municipal no Parque dos Heróis (da resistência aos alemães na 2.ª Guerra Mundial), bem no centro da cidade. Perante cerca de uma centena de pessoas, autoridades locais, militares e policiais, cidadãos que se quiseram juntar ao acto, prestaram as suas homenagens num momento do qual se destaca a emotiva intervenção do TGen Chito Rodrigues – traduzida para bósnio por Rado Đurđević – sobre todo o processo em causa e o esforço e sacrifícios dos militares portugueses. Mas também sobre o que é e o que faz a Liga dos Combatentes em Portugal e no estrangeiro, frisando que este é o primeiro monumento português, no estrangeiro, alusivo ao esforço de Portugal nas Missões de Apoio à Paz sobre o qual a Liga passa a ter responsabilidade.

Seguiu-se a colocação de coroas de flores em homenagem aos 5 pára-quedistas mortos na Bósnia e Herzegovina, por parte da Liga dos Combatentes, Embaixada de Portugal em Belgrado, Exército Português/Tropas Pára-quedistas Portuguesas, Autarquia de Doboj, Câmara de Vila Nova da Barquinha, Ministério da Defesa da Bósnia e Herzegovina, Exército da Bósnia e Herzegovina, Ministério do Interior da Bósnia e Herzegovina, Policia da Republika Srpska.

Encerrada a cerimónia os elementos das delegações de ambos os países participaram num almoço de convívio oferecido pela autarquia, encerrando-se assim um dia – juntamento com o 6OUT2016 no Regimento de Paraquedistas – que ficará na história da presença portuguesa na Bósnia e Herzegovina.

A Liga dos Combatentes, quer através de ligação directa com a Câmara Municipal de Doboj quer através de portugueses com família na cidade – mais uma feliz coincidência, neste dia um antigo major do Exército Português residente na cidade juntou-se aos eventos – está agora presente na Bósnia e Herzegovina com o seu primeiro monumento no estrangeiro aos mortos portugueses nas missões de apoio à paz.

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Em Doboj a vida decorre com normalidade, a Bósnia e Herzegovina está em paz há duas décadas, nota-se desenvolvimento económico, aqui e ali mesmo bem notório, embora o nível de vida e o emprego esteja ainda bem aquém do desejável. Agora, falando com as pessoas, percebe-se que a história, quer a de séculos quer a de décadas tem aqui um peso tremendo. Mexe mesmo com as pessoas! A União Europeia que nós tanto criticamos (aqui percebe-se que muitas vezes injustamente), parece evidente, tem sido a chave que segura a paz e a pode manter. Se a Bósnia não conseguir aproximar-se mais, e depois entrar no clube…a história, com mais ou menos exactidão, pode mesmo voltar a repetir-se!

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A Fortaleza de Doboj o “ex-libris” da cidade, várias vezes reconstruída, remonta ao século XII. A cidade tem um localização estratégica no Norte da Bósnia, junto ao rio Bosna, na região agrícola mais importante do país e com um importante nó ferroviário.

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O Parque dos Heróis no fim da tarde de segunda-feira, 22SET2017. Ao fundo o monumento e ossário dos “partisans” que na 2.ª Guerra Mundial aqui combateram as forças do III Reich.

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A maioria da população da cidade é de origem sérvia mas há uma importante comunidade muçulmana e, menor, croata.

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As feridas da guerra não serão facilmente esquecidas, as vitimas foram muitas. Aqui memorial aos policias da Republika Srpska locais mortos no conflito 1992/1995.

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Actualmente as comunidades sérvia – ortodoxa (na foto uma das suas igrejas), muçulmana e croata (católica), vivem em paz e dizem-nos que o caso de Doboj é considerado um exemplo de boa convivência.

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Os muçulmanos são a segunda comunidade mais importante da cidade, muitos que fugiram durante a guerra têm regressado. São várias as mesquitas que se vêm em Doboj.

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Igreja católica. Os croatas são a comunidade menos numerosa em Doboj mas têm alguns negócios importantes.

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À esquerda, a Sinagoga de Doboj.

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Nos últimos anos o apoio da União Europeia foi muito significativo, nomeadamente para reconstruir vários edifícios públicos (aqui o Hospital) completamente destruídos pelas terríveis cheias de 2014. A UE é aqui uma forte motivação para a modernização e completa normalização do país.

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Vista de Doboj a partir da fortaleza. Espera-se que por muitos e bons anos esta cidade bósnia mantenha e a profunde as relações com Portugal. Pela nossa parte tudo faremos para que assim seja!

 

 

 

 

(*) Em Doboj o Exército Português manteve a partir de 2002, primeiro no quadro da operação SFOR da NATO e depois da EUFOR da União Europeia, várias tipologias de forças, sendo as mais relevantes um Comando e Estado-Maior, um Batalhão e (na região) as Equipas de Ligação e Observação. Na SFOR cumpriram a sua missão de 6 meses em Doboj, 5 batalhões do Exército e na EUFOR 4. O último batalhão abandonou Doboj em Março de 2007 e a última Equipa de Ligação em Janeiro de 2012. No total terão servido na região de Doboj, entre 2002 e 2012, cerca de 2.500 militares portugueses.

(**) Reinaugurada em 24 de Junho de 2003 com apoio financeiro do Estado Português, o nome da escola foi escolhida pela sua direcção e recaiu num compositor pouco conhecido entre nós: Marcos António da Fonseca Portugal (1762-1830), natural de Lisboa «…distinguiu-se pelas suas obras sacras, granjeou notoriedade em Itália como autor de óperas e outros trechos de música para teatro, trabalhou no São Carlos e para o rei D. João VI, com quem esteve exilado no Brasil…»

O assunto do Monumento de Doboj no Operacional:

22JAN2012 – OPERAÇÃO “NÃO OS ESQUECEMOS!” [39]

24JAN2012 – REGRESSO A SARAJEVO [40]

24MAI2014 – NÃO DESISTIMOS DA LUTA PELA MEMÓRIA DOS PÁRAS MORTOS NA BÓSNIA! [41]

12ABR2015 – MONUMENTO EM DOBOJ/BÓSNIA: A CAMINHO DA SOLUÇÃO? [42]

25ABR2015 – MONUMENTO EM DOBOJ, PASSAGEM DO TESTEMUNHO [43]

18OUT2016 – MONUMENTO EM DOBOJ: NOVO CICLO NAS RELAÇÕES PORTUGAL – BÓSNIA E HERZEGOVINA [44]

21JAN2017 – HOMENAGEM AOS PARAQUEDISTAS FALECIDOS NA BÓSNIA [45]