A reportagem de hoje, publicada originalmente na “Notícia”em 20 de Abril de 1968, pela pena de Emílio Filipe e a objectiva de Raul Moreira, desenrola-se na fronteira Angola/Zâmbia, tendo da acção dos Fuzileiros da Marinha Portuguesa resultado um morto em combate, daí o título «A última viagem do jovem “fuso”».
É uma descrição sucinta da acção de uma unidade de fuzileiros e de uma lancha actuando no rio Cuando, não havendo grande detalhe sobre as unidades envolvidas ou a acção em que o militar foi alvejado e morto, mas ainda assim dá uma ideia da acção e mostra um morto em combate, em várias fotografias.
Como já havíamos referido no artigo de abertura desta série – sobre a revista e um dos seus repórteres, Fernando Farinha – isto, jornalistas a acompanhar acções de combate das forças portuguesas, apesar da evidente censura de algumas informações de carácter militar, é coisa que nos dias de hoje, apesar do regime democrático em que vivemos, não têm sido autorizadas junto das forças portuguesas em operações, as quais, mesmo cumprindo com denodo e risco muitas missões, passam despercebidas ao comum cidadão.
Leia aqui o primeiro artigo desta série: A GUERRA DO ULTRAMAR NA “NOTÍCIA” DE ANGOLA (I) [2]