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A ARTILHARIA DE COSTA NO “OPERACIONAL”

Foi com agrado que tomamos contacto com uma reportagem alargada no Jornal Público de 06JAN2018 – Os últimos canhões da costa calaram-se há 20 anos, texto de Mara Gonçalves e fotografia de Nuno Ferreira Monteiro – sobre um tema que também nos é caro e ao qual temos dado continuada atenção. Sendo um assunto que sempre nos interessou voltamos ao tema! 

P2 – Jornal Público de 06JAN2018 – Os últimos canhões da costa calaram-se há 20 anos, texto de Mara Gonçalves e fotografia de Nuno Ferreira Monteiro.

O artigo referido aqui fica disponível para consulta online – Os últimos canhões da costa calaram-se há 20 anos [1] – e para quem queira saber mais sobre esta temática em Portugal, Açores e Madeira incluídos, mas também alguns casos que visitamos em Espanha, Gibraltar, Angola e Malta, é só clicar nos títulos dos artigos!

O Património Militar relativo à Artilharia de Costa é muito significativo e está no estado que o artigo do Público, e também alguns dos nossos, documentam. O caminho que a ARTCOSTA – Associação dos Amigos da Artilharia de Costa está a seguir para tentar começar por salvar a Bateria de Raposa é, parece-nos, o correcto, e só podemos esperar que as entidades competentes permitam que esta Associação lidere estes processos, demorados complexos e de custos elevados.

Continuamos incrédulos como não avança o Museu da Artilharia de Costa na Parede e desconhecemos o que se irá passar com a também vandalizada mas excepcionalmente bem localizada, Bateria do Outão.

Aqui fica o nosso contributo de anos para a divulgação da Artilharia de Costa e daqui continuamos a torcer para que a ARTCOSTA consiga alcançar os seus objectivos.

Clique nos títulos e reveja os artigos!

 JAN 2009 – OS ÚLTIMOS DISPAROS DO “MURO DO ATLÂNTICO” PORTUGUÊS [2]

[3]

Uma das três 23,4 cm da Fonte da Telha no último dia em que abriram fogo -10 de Dezembro de 1998 – dia em que tivemos a oportunidade de estar presentes.

FEV 2010 – NO FORTE DO BOM SUCESSO [4]

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As duas torres com peças geminadas de 5,6cm/48 que podem ser visitadas no Museu do Combatente em Belém.

ABR 2010 – OS CANHÕES DA CASTANHEIRA EM PONTA DELGADA… [6]

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Sobre estas peças de 15 cm que protegiam Ponta Delgada, Açores, desconhecemos o seu estado actual.

AGO 2010 – “DE ESPANHA… [8]

[9]

Na Corunha, Espanha, um excelente exemplo do que se pode fazer com uma Bateria de Artilharia de Costa!

DEZ 2010 – O MAIOR CANHÃO DO MUNDO [10]

[11]

Quem quiser ver bons exemplo…pode passar pelo Operacional! A entrada do porto de La Valleta este Forte/Bateria é um adas atracções turísticas da capital de Malta.

OUT 2011 – O ESCUDO DO REINO, A FORTALEZA DE S. JULIÃO DA BARRA [12]

[13]

Uma obra que vale a pena ler e ver com as suas excelentes fotografias.

JUL 2013 – MUSEU NACIONAL DE HISTÓRIA MILITAR – ANGOLA [14]

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Quem passar por Luanda e pela antiga Fortaleza de S. Miguel, Hoje Museu Nacional de História Militar de Angola, pode ver alguns exemplares de peças de peças de artilharia usadas na defesa da costa.

JAN 2014 – FUTURO MUSEU MILITAR DE ARTILHARIA DE COSTA [16]

Sobre a Bateria da Parede as palavras falam por si. O Museu…não avança.

JAN 2014 – CASEMATE [17]

Foi através do Operacional que esta Associação britânica dedicada ao estudo de fortificações militares tomou conhecimento de algumas das nossas baterias de Costa e se motivaram para visitar Portugal.

JUN 2015 – FORTRESS STUDY GROUP : STUDY TOUR – PORTUGAL (30MAI/06JUN 2015) [18]

[19]

Fou durante a visita a Portugal – acompanhados em parte pelo Cor. Alpedrinha Pires da ARTCOSTA – que estes ingleses nos disseram…”a Bateria da Raposa, neste estado, é única no Mundo, não há outra assim…”

AGO 2015 – GIBRALTAR: O CANHÃO DAS 100 TONELADAS [20]

[21]

Em muitos locais do mundo, como aqui, estas instalações estão mantidas, são pontos de atracção turística e mesmo fonte de receita.

OUT 2015 – ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA ARTILHARIA DE COSTA [22]

[23]

A ARTCOSTA continua a tentar que este património que é de todos possa ser colocado ao serviço …de todos!

FEV 2016 – A BATERIA HARDING EM GIBRALTAR [24]

No extremo Sul de Gibraltar frente a África e à navegação no Estreito, esta Bateria é de visita grátis!

MAI 2016 – A BATERIA DE «SANTA CATALINA» EM GIJÓN [25]

[26]

Aqui, até numa antiga Bateria sem qualquer peça de artilharia, se vez um aprazível ponte de interesse. Esperemos que por cá seja possível não chegar a este ponto.

DEZ 2016 – A GUERRA CIVIL DE ESPANHA PASSOU PELO TEJO? (Parte I) [27]

[28]

Esperemos que a PSP hoje detentora deste Forte do Alto do Duque mantenha os aspectos históricos da fortificação em boas condições – como o fizeram por exemplo os Serviços de Informações que o detinham nos últimos anos – e bem assim como esta peça, uma das que abriu fogo em 1936!

DEZ 2016 – A GUERRA CIVIL DE ESPANHA PASSOU PELO TEJO? O FORTE DE ALMADA [29]

[30]

A peça Krupp 10,5cm instalada no lado poente do Forte. Esta fortificação com uma vista única sobre Lisboa está na posse da GNR. É uma incógnita o que se passará se esta força de segurança dali sair.

Como se pode perceber pelo mapa abaixo, hoje publicado no Público, só na região de Lisboa o património histórico da Artilharia de Costa é enorme, mas não devemos esquecer os Açores (desconhecemos a situação actual)e a Madeira (parece-nos que está bem conservado e na posse do Comando Operacional da Madeira). Mas também, e porque não a que Portugal instalou e manteve nas suas Províncias Ultramarinas de Cabo Verde e Moçambique, hoje num estado de degradação enorme. Quem sabe se ao abrigo de algum programa/projecto Cultural ou Turístico no âmbito da CPLP pudesse ser possível ainda salvar alguma dessa memória?